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Afinal de contas, o que é Shibari?

Corpos amarrados firmemente por nós e laços, gemidos e sussurros, e uma estranha sensação de conforto vindo do desconforto. É… não é atoa que o Shibari pode ser chamado de “amarração do amor”.

A prática do Shibari foi influenciada por uma arte marcial de origem japonesa, conhecida como Hojōjutsu. A mesma era utilizada para a captura de prisioneiros no Período Edo (1603-1867). Neste mesmo período a presença de corpos amarrados em contextos eróticos aparece em gravuras da arte japonesa. Porém apenas no inicio do século XX, que se tem registros, do Shibari sendo utilizado como fetiche por pessoas reais.

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A prática de amarrar corpos se populariza ao redor do mundo através de seu contexto erótico, conectando-se com o bondage (fetiche ligado à restrição de movimentos e sentidos). Após o início desta popularização, com o passar do tempo, outros caminhos da prática foram propagados. Hoje o Shibari é vivenciado de diferentes formas por seus praticantes. Estas formas trazem contexto erótico e/ou artístico, podendo ser adotada, também, apenas como atividade física.

Viajando nas cordas

Um dos destaques do Shibari são as sensações experimentadas por quem o pratica. Independente de seu contexto, o ato de amarrar ou ser amarrade gera sensações singulares que vão desde o conforto semelhante ao retorno ao útero ou, até mesmo, ao clímax intenso, como um orgasmo com o corpo todo.

Todas estas possibilidades são proporcionadas por um estado alterado de consciência que leva a um mergulho “em espiral” (em si mesme), muito parecido com o da meditação. 

Por mais excitante e interessante que possa parecer, é importante lembrar que a prática do Shibari traz alguns riscos. Para garantir que sua prática seja saudável e divertida, é essencial estudar sobre segurança no Shibari, compreendendo estes riscos e como evitá-los. 

Se o Shibari te interessou e você gostaria de começar sua jornada com as cordas, agende uma aula comigo. Vamos amarrar?

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